21.7.11

me segura quando eu 'Caio' -

É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça. Que coisas são essas que me dizes sem dizer, escondidas atrás do que realmente quer dizer? Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias. Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é que de cada vez aumenta ainda mais minha necessidade de ti. Torna-se desesperada, urgente. Hoje eu saí de casa tão feliz, que nem me lembrei que em algumas horas a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores que eu não imaginava que continuavam ali. Fico pensando que nunca mais vai se repetir, é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre. Nós nos inventamos um ao outro porque éramos tudo o que precisávamos para continuar vivendo.

Caio F. Abreu


4 comentários:

JasonJr. disse...

:D :D :D
Onde é a sua fadinha mocinha? :D
Beijocas!

ticoético disse...

Apesar de não simpatizar com o modo de escrita deste moço,e GRANDE escritor (apenas por alguma particularidades),tenho a dizer que certas frases são tão plenas em sinceridade e verdade que emocionam,enfim,bela.

abraço !

ps>desculpe o sumiço,estou de viagem e em breve retornarei ativamente por aqui.

Débora Morais disse...

OI :]
to seguindo viu?
bj
deboramoraiss.blogspot.com

Um brasileiro disse...

oi tudo blz? estive aqui dando uma olhada. muito legal. gostei. apareça por la. abraços.